Identidade e (dis) capacidade


Sendo as diferenças entre as pessoas um dado incontornável, a sociedade determina quais os desvios que vão consignar a diminuição ou a amplificação do valor pessoal, uma vez que está organizada segundo um sistema de representações que, supostamente, oferece ordem e sentido ao mundo perceptível.

quarta-feira, 25 de março de 2009

Maratona

Recebi este mail:
Uma história verdadeira

Um dia o filho pergunta ao pai:

"Papa, vens correr comigo a maratona?"

O pai responde que sim, e ambos correm a primeira maratona juntos.
Um outro dia, volta a perguntar ao pai se quer voltar a correr a maratona
com ele, ao que o pai responde novamente que sim.
Correm novamente os dois.
Certo dia, o filho pergunta ao pai:

"papa, queres correr comigo o Ironman? (O Ironman é o mais difícil...exige nadar 4 km, andar de bicicleta 180 km e correr 42)
E o pai diz que sim.

Isto é tudo muito simples...até que se vejam estas imagens...fantástico!



Após ver o video perguntei-me:
" E a mãe, não correu maratonas? Quantas vezes correu com o filho ao colo? Quantas vezes o empurrou para ele seguir em frente? Quantas vezes nadou no mar do quotidiano? Quantas vezes pedalou para o filho vencer metas?
As maratonas mais difíceis não serão as que se realizam no quotidiano, sem público mas com muito esforço?

quinta-feira, 12 de março de 2009

Questionamento

Como está a ser habitual, ilustro este blogue com retalhos de acontecimentos que considero interessantes.
Ontem, uma senhora ela dizia:
"(...)as mulheres não gostam de falar de si. Quero dizer, falam da sua vidinha, da casa, do rame rame do dia a dia, dos maridos que são sempre maus, mas acabam por ser bons; falam do quanto são vítimas para mostrarem que são fortes, que aguentam; mas não falam do que sentem, dos seus sentimentos, do que se passa com elas, com o seu corpo no ciclo de vida. Quando as coisas acontecem, não conhecem, não sabem. Acho que falta isto às mulheres. Falarem de si. Das suas coisas de mulher."

Fiquei a pensar. Será que este comentário reflecte vivências de gerações mais velhas, ou de todas as mulheres?
As mulheres não gostam de falar de si, dos seus sentimentos, ou é a sociedade que impõe o silenciar os sentimentos, a emoção, quer a homens, quer a mulheres?

quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009


Apesar de se viver numa era em que impera a "escravatura" da beleza, esta jovem alemã é modelo, embora se desloque em cadeira de rodas.

Em Portugal, isso seria possível?

Dê a sua opinião

Será pedir muito?


Hoje encontrei, num hipermercado, um senhor de uns sessenta anos, que fazia as suas compras e se deslocava em cadeira de rodas .
Neste meio século que tenho de existência, foi a primeira vez que vi um homem, deslocando-se em cadeira de rodas, a fazer compras.
Meti conversa. Disse-me que sofrera um acidente à mais de trinta anos,
Conversa puxa conversa, fomos de tema em tema, até abordarmos os direitos das pessoas com deficiência.
E ele comentou : “sabe, não peço nada a não ser um pouco de respeito. Ainda à pouco utilizei a casa de banho adaptada, e não imagina o que encontrei. Todos a usam e ainda por cima sem respeito por quem necessita. E os parqueamentos? É raro respeitarem os estacionamentos para deficientes.
Eu não peço esmola, não peço nada, a não ser um pouco de respeito para com os poucos direitos que conseguimos”.

Fica aqui o apontamento que para mim ilustra uma mudança de mentalidades: as pessoas com deficiência são autónomas, tomam as suas decisões e participam nas actividades. NÃO SE ESCONDEM,

Será que situações como esta são vulgares, e eu é que não me dera conta? Ou algo está a mudar?

PARTICIPE. GOSTARIA DE SABER A SUA OPINIÃO.

terça-feira, 24 de fevereiro de 2009

Integração Social


Hoje, após falar com uma jovem de 23 anos, duas frases bailam na minha mente: a primeira, de Randy Larsen & David Buss, “para que funcione a integração não basta enviar o grupo minoritário para junto do grupo maioritário, os grupos devem de ter algumas metas comuns, competir nas mesmas equipes ou fazer parte do mesmo trabalho” ; a segunda, de um filme da década de oitenta sobre a vida de uma jovem com paralisia cerebral _ Gabi _ “Deus é uma mosca pousada na parede, por favor trás o mata-moscas”.
A jovem sofreu um acidente de viação aos 16 anos quando viajava com o namorado, estando este embriagado. Ficou sem movimentos nos membros e com graves problemas de fala. O namorado, a esse nada lhe aconteceu.
Após muitos internamentos, muitos tratamentos, muitas consultas e muitos especialistas, vive prisioneira num corpo de mulher mas que ninguém reconhece como tal. Menorizam-na tratando-a como uma criança.

sexta-feira, 20 de fevereiro de 2009

Vestuário

No telejornal do dia 17, a RTP 1 mostrou um documentário sobre a
empresa ‘Win-Adapt’, nascida no seio da Universidade do Minho, a qual apresentou parte da sua primeira colecção de moda ,especialmente concebida tendo em conta as necessidades de utilizadores de cadeiras de rodas. Esta empresa ganhou o Prémio Nacional de "Empreendedorismo - START" de 2008 e a colecção de vinte conjuntos será comercializada através da internet ( www.weadapt.eu) .

Segundo a reportagem o objectivo da empresa é responder às necessidades específicas das pessoas que se deslocam em cadeiras de rodas, que o vestuário convencional não acompanha.Assim, para além de vestuário especialmente adaptado à posição de sentado, que aparecerá brevemente no mercado ‘on line’ com a etiqueta ‘Wea’, os modelos revelados possuem acabamentos funcionais com características anti-odor, de amaciamento, cicatrizante ou hidratante, tornando-os mais adequados e funcionais para os utilizadores de cadeiras de rodas.
Dispositivos de reconstituição física que equilibram os volumes corporais destes cidadãos com necessidades especiais fazem parte também do catálogo da ‘We-Adapt’. http://www.correiodominho.pt/noticias.php?id=1134

quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009

Parecer sobre o Blog

O tema interessa-lhe?

Concorda com o exposto no texto?

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